quinta-feira, 24 de abril de 2008

RJD2 | Deadringer

















Estava eu, trabalhando e ouvindo um som que tinha num vídeo do iutúbio quando um bróder da agência me pergunta se tinha pegado esse som do computador dele.

Bom, nesse dia conheci um bom som. "RJ" Krohn é um produtor e DJ estadunidense que mistura bases de rap com experimentalismo e consegue um resultado bem interessante. Valeu a pena.

O som que eu estava ouvindo é esse:



Mas vale a pena ouvir os outros álbuns dele: Since We Last Spoke
(2004) e The Third Hand (2007) além de procurar os singles.

Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.

Dave Brubeck Quartet | Time Out

















Depois de colocar algumas sonzeras, é hora de falar sobre algo mais suave. Tá aqui mais um disco que eu escolhi pela capa.
Time Out é um dos melhores álbuns que eu já ouvi e um dos que me deu vontade de ouvir jazz. O outro foi o Expectations do Keith Jarret, mas depois eu conto. Duas coisas me chamaram a atenção nesse álbum quando eu ouvi: melodias sem virtuose e o estilo do piano. Depois de um tempo descobri que ele foi o responsável pelo sentido cool (sem trocadilhos) de tocar piano. Eu sou um rabudo mesmo.

Mas tem outros motivos para Time Out ser muito foda. Um deles é o saxofonista Paul Desmond com quem Dave Brubeck tinha uma relação "viniciusjobiniana". Os motivos são muitos, mas se você não conhece, vale a pena ouvir.

Toma que é bom.

Namastê.

Experimente aqui.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Frank Zappa | Sheik Yerbouti


















Jesus, eu adoro a cara do pessoal da agência quando eu coloco Frank Zappa para ouvir. A expressão só seria mais divertida se eu ouvisse GWAR.

Não é de estranhar que eu me divirta com isso. Sheik Yerbouti é um dos álbuns mais cômicos do Zappa e foi o primeiro a ser lançado pela Zappa Records.
Sheik Yerbouti (leia-se Shake your Booty) é uma sátira de um hit do KC and the Sunshine Band e está recheado (sem duplo sentido) de sátira, ironia, duplo sentido e material ofensivo.

Nesse álbum, Zappa detona Bob Dylan, Peter Frampton e até a Liga Anti-Difamação.

Coisa de gênio.

Toma que é bom.

Namastê.

Shake your booty here!

João Donato | A Bad Donato
















Hoje ele é um tiozão mucho loco (ou pelo menos era quando eu assisti ao show no Teatro Municipal) e bem que merece um programa especial de fim de ano por tudo que fez.

Esse álbum foi gravado na década de 50 nos EUA e o cara misturou na mesma panela jazz, bossa nova, funk, rock e o caralho a quatro com uma pitada de psicodelia. Muito foda.

Toma que é bom.

Namastê.

Pegue aqui.

Ray Charles & Quincy Jones | Genius+Soul=Jazz

















O que esperar de um álbum com Ray Charles arrepiando no órgão com arranjos de Quincy Jones e Ralph Burns para uma big-band incendiária? Prepare o extintor, babe.


Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.
E não se esqueça de deixar seus comentários.

Lefties Soul Connection | Skimming the Skum

















Lefties Soul Connection é uma banda
holandesa de deep funk que faz uma pouta sonzeira tipo anos 70, mas com uma pegada atual tipo Beastie Boys. Ouvindo o álbum, parece uma jam session bem retrô, mas o álbum é novinho em folha. Parada da melhor qualidade que foi indicada pelo amigo do Sul.

Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.
Tem senha não.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Cornelius | Fantasma (1997)
















Ontem eu falei sobre sons que derreteram o meu cérebro? Pois é, aqui tem um deles.


Cornelius é o pseudônimo de Keygo Oyamada. O músico e produtor japonês usa esse alter ego em homenagem ao personagem de O Planeta dos Macacos.

Descrever a música desse cara é difícil, mas pode ser algo como experimental, exploratório e narcótico. Ele mistura rock and roll com elementos dissonantes (palavra bonita né, não?), elementos harmoniosos, samples e tons eletrônicos.

O resultado é demais e os efeitos são fodásticos. Não ouça isso com crianças na sala.

É hora de apertar o play e viajar.

Toma que é bom.

Baixe aqui.

Pê-Ésse: Ei, deixe seus comentários, "piniões", sugestões, críticas e idéias.

Quincy Jones & Bill Cosby | The Original Jam Sessions (1969)


















Quincy Jones é um músico-arranjador-produtor-empresário responsável pelo hit grudento "We Are The Word". Antes de fazer esse hit-chiclé, o cara ralou. Começou tocando com Dizzy Gillespie em 54. Estudou composição musical e teoria em Paris com Nadia Boulanger e Olivier Messiaen, compôs trilhas célebres como a do filme A Cor Púrpura. Também compôs para seriados da televisão, como o The Bill Cosby Show. Jones também trabalhou como arranjador para alguns artistas como Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Peggy Lee, e Dinah Washington.

Michael Jackson perguntou se ele poderia produzir seu próximo trabalho solo. O resultado: Off The Wall, Thriller e Bad. Você pode odiar Michael Jackson, mas esses álbuns fazem um puta sucesso até hoje!

Voltando ao velho Quincy Jones, nesse álbum ele juntou diversos músicos como Jimmy Smith e a participação do humorista Bill Cosby. O resultado é uma pedrada e com direito a bom humor.

Toma que é bom.

Namastê.

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domingo, 20 de abril de 2008

John Scofield | Überjam



















O que dizer de um cara que entrou na melhor escola de música, foi aluno de gente como Gary Burton e Mick Goodrich e deu o fora de lá para tocar com Chet Baker e Gerry Mulligan no Carnegie Hall?

Logo depois ele se juntou à banda de George Duke e Billy Cobham. Tocou e gravou com Charles Mingus, Jay McShann, Lee Konitz e Ron Carter. Em 82 ele se juntou à troupe de Miles Davis e gravou três ótimos álbuns. Se eu for fazer uma lista das pessoas que ele tocou dá uma pouta banda. Dizem até que ele substituiu o Pat Metheny no Gary's Burton Quartet.

Ele é reconhecido por ser superversátil e tocar vários tipos de jazz. Em 2002 ele lançou Überjam onde flerta com Drum & Bass e outros ritmos modernos.

Foi nessa época que eu ouvi o som do cara. Primeiro no You are under arrest (Miles Davis) depois no Überjam. Esse CD tá gasto de tanto que eu ouvi. Apesar do Jonh Scofield jurar de pé junto no encarte que estava careta, esse álbum foi meu companheiro de doideiras e de muitas viagens. E bota doideira e bota viagem nisso. Depois eu coloco outros álbuns que derreteram o meu cérebro. Ou que pelo menos eu estava ouvindo no momento em que ele escorria pelos meus ouvidos.

Toma que é bom.

Namastê.

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sábado, 19 de abril de 2008

Sugarhill Gang | 8th Wonder + Rapper's Delight 12"















Dia desses eu estava conversando com um amigo e tinha uma música bem legal no fundo. Eu perguntei o que era e ele me perguntou de qual planeta eu vinha. Tudo bem que a minha credibilidade para escrever sobre música vai para o brejo, mas vivendo e aprendendo, né não?

Bom, ele me disse o que era e eu fui atrás de um CD para ouvir. O Sugarhill Gang surgiu no final dos anos 70, começo dos anos 80. Os caras estouraram em 1979 com a música Rapper's Delight. Acho que quase todo mundo já sampleou essa música.

Toma que é bom.

Namastê.

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Jazz Liberators | Music Makes the World Go Round





















Há muito tempo atrás, eu estava procurando alguma coisa diferente para ouvir e encontrei esse álbum no Música do Bem. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa. Minha avó me dizia que livro não se escolhe pela capa, mas eu sempre escolho Cds, LPs e livros pelo que eles me passam. Até hoje eu sempre fiz escolhas felizes como o Dinheiro Sujo, do Lee Child (em inglês aqui). Aliás, se você souber dos outros livros com Jack Reacher me avise, ok?

Namastê.

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Como deu para perceber, não tem senha.

Erik Truffaz | Bending new corners















Fantástico! Esse cara consegue uma grande combinação de jazz clássico e moderno com rap e drum&bass. Dizem até que o cara é um pouta improvisador. Vai saber?

Vale a pena. Muito bom.

Namastê.

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Não, não há senha. Isso é uma puta chatice.