quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Don't Give Me Names | Guano Apes



















Formada por Sandra Nasic (vocal), Henning Rümenapp (guitarra), Stefan Ude (baixo) e Dennis Poschwatta (bateria), o Guano Apes faz um rock alternativo com destaque para a voz de Sandra que consegue ser forte e agressiva sem deixar de ser suave e doce. Que droga, se eu continuar a escrever assim vou virar crítico da Folha.

Don't Give Me Names é o segundo álbum deles. O primeiro single Big In Japan é um cover do Alphaville, uma banda dos anos 60. No Speech, Living in a Lie e Dödel Up são outras faixas que eu gostei.

Álbum dica da Dani que me pediu para não contar que o amigo de um amigo dela não queria que ninguém mais conhecesse. Perdeu, preibói.

Ouça aqui.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Black on Both Sides | Mos Def



E não é que ontem tive a melhor notícia musical do segundo semestre? Valeu, Pedrão. Você é o cara.


Todos os anos, o Indie Hip Hop traz pro Sesc Santo André a mais fina flor do rap alternativo. Já vieram pro festival pesos como Jurassic 5, De La Soul e Talib Kweli. O negócio não é fraco, jovens.

Em 2009, para meu mais completo deleite, a atração confirmada é o figura mais legal e preza das rimas. Sabe um cara pra ser brother? Pra sair, dar rolê e tomar umas geladas no bar? Pois é. Mos Def, negada! Mos Def! E exatamente um ano após Talib Kweli, seu parceiro no excelente e extinto duo Black Star, ter se apresentado no mesmo evento.

Caralho! Mos Def!

Não conhece? Duvido. Além de músico, o cara faz as vezes de ator. Com certeza você já o viu no Guia do Mochileiro das Galáxias, ou em 16 Quadras, ou no Rebobine, por favor. Manda muito no som. Manda muito na telona.

Já veio algumas vezes pra terra da Copa de 2014, mas nunca se apresentou pro “grande público”. Por isso, uma palavra: imperdível.

Black on both sides, de 1999, é o primeiro álbum do Mos Def. Hip hop de primeira, cheio de samplers e beats caprichados. A levada é pesada, mas a rima bem ritmada, consciência plena da música. Marca registrada do rapper de NY. O disco também conta com participações especiais de Busta Rhymes, Q-Tip, do próprio Talib Kweli e algumas surpresinhas sonoras. Incrível.

Esse vídeo ae é dos tempos de Black Star. Sente a qualidade.



O Indie Hip Hop acontece no começo de dezembro. Se bobear, perto do aniversário do Mos Def, dia 11.

Put your hands up in the air, negada. Enjoy.

Peace.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

People Under the Stairs | The Next Step



Domingo bom é assim. Sossego, batizado e almoço em família, Corinthians campeão no Winning Eleven com os primos e, pra arrematar, hip hop de primeira na companhia de um puta brother. Como diria Lou Reed, just a perfect day.


Pra compartilhar este atípico estado de alma sublime em plena segunda-feira, toma aí pra vocês mais um álbum do duo californiano People Under the Stairs, que ontem apavorou no Espaço +Soma, em São Paulo. Os caras esbanjaram empolgação, mandaram suas rimas no melhor estilo old school e animaram a pista com seus flows, beats dançantes e muito freestyle. Quem foi, aprovou.

Ah! The Next Step, de 1999, é o primeiro disco do PUTS.

Respect, negadinha. Enjoy.

Peace.

sábado, 24 de outubro de 2009

The Roots of Guns N' Roses | Hollywood Rose & L.A. Guns

















The Roots of Guns N´Roses
é uma coletânea com algumas das músicas dos primeiros álbuns do Guns N´ Roses tocadas pelas bandas Hollywood Rose e L.A. Guns.

O álbum, produzido por Chris Weber (ex-guitarrista), tem várias demos. As cinco primeiras versões são originais, as cinco seguintes foram remixadas por Gilby Clarke (ex-guitarrista), e os cinco últimos foram remixadas por Fred Coury, (batera do Cinderella) que participou de uma turnê com o Guns, quando Steven Adler quebrou o pulso.

Vale a pena ouvir My Michelle, Anything Goes e Bitch is Back.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

The Gabby Pahinui Hawaiian Band | Volume 1

















Eu gosto desse som! Gabby Pahinui é um guitarrista havaiano que foi um dos responsáveis pelo renascimento da música havaiana.

Eu copiei esse álbum quando trabalhava numa produtora em 1999 ou 2000, não me lembro direito. Bom para pegar estrada e curtir na praia!

Toma que é bom.

Ouça aqui.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

The Head Cat | Fool's Paradise

















Pois é, tá mesmo na moda montar banda com integrantes de outras bandas. Depois de gravarem um tributo ao Elvis Presley, Swing Cats, A Special Tribute to Elvis, Lemmy (baixista do Motorhead), Slim Jim Phantom ( baterista do The Stray Cats) e Danny B. Harvey (guitarrista do Lonesome Spurs) resolveram continuar tocando clássico de Johnny Cash, Buddy Holly e Eddie Cochran e daí surgiu o Head Cat que faz um rock de crasse!

Toma que é bom.

Ouça aqui.

Howlin' Wolf | The Howlin' Wolf Album

















Um dos músicos mais importantes de blues, Chester Arthur Burnett, também conhecido por Howlin' Wolf ficou famoso por uivar durante os shows. Tudo isso muito antes do chato do Frank Aguiar.

Gravado em 1968, The Howlin' Wolf Album foi detestado pelo autor e a gravadora fez questão de colocar na capa.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Danko Jones | Never Too Loud

















Dá desgosto falar sobre shows em São Paulo. Preços que ignoram a realidade, taxas de conveniência abusivas, meias-entradas, ingressos encontrados por mendigos em lixos, festivais que acontecem no mesmo dia. Parece que aqui é a capital nacional do entretenimento, mas estamos mais para Bobolândia.

Num desses festivais simultâneos você pode curtir o show do trio canadense Danko Jones. Formada por Danko Jones (guitarra e voz), John Calabrese (baixo) e Dan Cornelius (bateria), a banda tem estatus meio cult (pau no seu cult), mas até que é legal.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

People Under the Stairs | Carried Away



Ficar superpordentro dos superlançamentos e das supernovidades é superlegal. Mas nada como o bom e velho hip hop, pelo qual tenho um apreço infindável.


People Under the Stairs, carinhosamente conhecido como PUTS pelos seus mais entusiastas fãs, é um duo californiano de rap underground e sem o menor interesse de chegar ao mainstream, se isso significar a perda de sua originalidade e bom-humor.


Thes One, peruano de nascença, e Double K ficaram brothers no começo da década de 90 e logo formaram o PUTS. O primeiro álbum, The Next Step, saiu em 1998 e, a partir daí, foi um som melhor que o outro.


Samplers, beats, scratches, disco music e rimas de altíssima qualidade. São da escola de A Tribe Called Quest, Jurassic 5 e tantos outros petardos. É esse o padrão.


Carried Away é o sétimo disco da dupla e acabou de sair do forno. Lançamento oficial? Só amanhã, 13 de outubro (e não é que esse é mais um superlançamento?).


Demais. Pra dançar na pista cheia de talco, pra ouvir agitando só as mãos, pra curtir do começo ao fim.


E o melhor de tudo? Os dois vêm pro Brasil, a terra das Olimpíadas, logo menos. Isso ae. Na contramão dos grandes festivais e das disputas dos produtores manés, o People Under the Stairs fará 3 apresentações aqui na Terra da Garoa.


20/10 – Chocolate #Clash Club

24/10 – Espaço +Soma

25/10 – Espaço +Soma


Então, negada, podem se aquecer porque a balada vai ser boa. Enjoy.


Peace.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Karen O and the Kids | Where The Wild Things Are



Adivinha? Mais uma banda formada por membros de outras bandas. Pois é, negada, o troca troca está institucionalizado no mundinho da música.

A bola da vez é a sul-coreana Karen O, vocalista do Yeah Yeah Yeahs. A moçoila foi convidada pelo alucinado diretor Spike Jonze (Quero ser John Malkovitch, Sabotage – Beastie Boys, It’so quiet – Bjork, Adaptação etc.) pra compor e gravar a trilha sonora de seu novo filme, Where the wild things are.

No quesito juntar galera, Karen O não fez feio. Dá um bico: Brian Chase e Nick Zinner, colegas do Yeah Yeah Yeahs, Dean Fertita (Queens of the Stone Age, Dead Weather, Raconteurs), Jack Lawrence (Dead Weather, Raconteurs), Bradford Cox (Deerhunter), Aaron Hemphill (Liars), Greg Kurstin (The Bird and the Bee), Imaad Wasif (New Folk Implosion), Oscar Michel (Gris Gris) e, pra completar, um coral de crianças.


Ufa.


O resultado está bem cinematográfico, por assim dizer. Músicas que se parecem com contos de fadas, sons que vão num crescente e chegam a poderosos e apoteóticos clímax, vozezinhas infantis que amolecem o mais duro dos corações.

Uma graça, uma viagem. A jovem mandou bem.

Essa belezinha é pra vocês, negada. Enjoy.


Peace.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vitalic | Flashmob



Madre de Dios! Álbum novo do Vitalic. O segundo disco de estúdio do cara, o primeiro desde 2005. Quanta felicidade!

Pascal Arbez
, a.k.a. Vitalic, é o produtor de música eletrônica mais fodaço ever. Começou como um trombonista, até que ouviu Daft Punk lá atrás, nos idos anos 90. Foi então que o francês abraçou os beats programáveis e nunca mais os largou.


Flashmob foi lançado no dia 28 de setembro e segue a linha de OK Cowboy, o álbum anterior. Eletrônico pesado. Som de pista mesmo.

Quer ouvir um bem bolado de algumas faixas? Dá um bico nesse minimix, ação que faz parte dos “trabalhos” de lançamento do disco.

Esse é pra ouvir com o som no talo, negada. Enjoy.

Peace.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

AC/DC | High Voltage

















Ah, as férias. Nada como ficar uns dias na vadiagem. Pois é, e se não fossem essas férias, eu não iria comprar meus valoroso e indispensável ingresso para ver o fodástico show do AC/DC! Foram mais de 3 horas para ficar algumas centenas mais pobre, mas para ver uma locomotiva no palco e aquela guitarra valeu a pena. Aliás, sem-vergonhice da Fnac cobrar mais 50 pilas para vender lá e chamar de taxa de conveniência. Putaquiupariu, viu? Conveniente não foi.

Bom, deixando os organizadores (sic) de lado, High Voltage é o álbum de estreia da banda em 1976 (ele foi lançado antes na Austrália em 75). Apesar de ter vendido mais de 3 milhões de cópias só nos Estados Unidos, a crítica (incluindo a Rolling Stone) não curtiu muito. Bom, foda-se, quem escreve sobre música não entende nada mesmo. Só sabe quem gosta.

Toma que é bom.

Namastê.

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