quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

The Beatles | Christmas Album (Fan Club Singles 1963 - 1969)

















Ah, o Natal! Nessa época eu fico sentimental (sic), emotivo (sic), cheio de esperança (sic) e com um soluço (sic) filho da puta por causa dos drinks de fim de ano (sic).

Por isso, para comemorar esta data tão chá-com-pão, fiquem com este post especial: um álbum que os Beatles gravavam para seus fã-clubes na década de 60.

A gente se vê de volta em 2010. E, antes de fechar o boteco, gostaria de agradecer a todo mundo que passou por aqui. Valeu Patsy, Fabricio, Plínio e André pelo apoio. Valeu, Lili por ter aceitado o convite e participar desta bodega.

Chefia, traz a conta!

Toma que é bom.

Ouça aqui.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Jimi Hendrix | 1969-12-12 (a jam session)

















Falar sobre Jimi Hendrix é chover no molhado. Nem vou me esforçar.

Agora faz uma forcinha e baixa esse álbum: uma jam session de 1969.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

Jello Biafra | The Audacity of Hype

















Jello Biafra é o ex-vocalista do Dead Kennedys. Após o fim da banda, Jello participou de diversos projetos musicais próprios e de outras bandas como The Offspring e Brujeria.

Audacity of Hype é o álbum de estreia com sua nova banda, a The Guantanamo School of Medicine. O nome (e a capa do álbum também) é uma sátira ao The Audacity of Hope, segundo livro de Obama.

Pouca gente sabe, mas ele é tão engajado politicamente que chegou a se candidatar a prefeito de São Francisco e ficou em quarto lugar entre dez candidatos.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

dAdA RAdiO



Atendendo a um pedido do Beto e dando sequência ao nosso singelo manifesto por uma cultura livre e sem amolação por parte de empresas predatórias que perderam o seu filão, segue a indicação, não de um álbum ou banda, mas de um site bem batuta.


DadA RadiO – por uma cultura aberta em rede
De coração: vale a pena acessar. O espaço é licenciado pelo Creative Commons, o que significa que podemos copiar, distribuir, exibir e executar a obra sem alterar o seu conteúdo.

Além de divulgar o trabalho de artistas e promover encontros, debates e até festas, a Dada Radio tem uma série de podcasts dedicados ao electrojazz e à eletroacústica que são incríveis. Só coisa fina, categoria mesmo. Os fundadores da rádio capricham no playlist, apresentam um sem número de sons novos e mostram antigos que são de chorar.

Muito groove, batidas eletrônicas, percussões, metais e experimentalismos.


Negada, bookmark it!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Rubin Steiner | Wunderbar Drei

















O último post da Lili me fez pensar em algumas coisas sobre o porque tive vontade de montar o Fubeca. Nunca achei justo eu ouvir um monte de bandas e artistas novos e não ter com quem compartilhar.

Mas, fazer um blog de música para as pessoas experimentarem, conhecerem coisas novas (e outras não tão novas assim) parece fácil, mas não é. Não é um projeto de foguete, mas tem suas complicações. Em primeiro lugar a gente não ganha nada com isso. Nada mesmo. Nem o bagulho do Google para fazer dinheiro com propaganda a gente colocou. Propaganda não dá dinheiro. Daí você me diz que o reconhecimento vale a pena. E eu retruco: um ou outro visitante que passa deixa um comentário ou agradecimento, mas como alguns são de outros países, eu duvido que saibam sequer o que está escrito nas linhas. Sendo justo, para o reconhecimento não ficar no zero alguns amigos elogiam pessoalmente.

Em segundo e muito mais importante do que o primeiro é a perseguição da DMCA e de outros órgãos (peguem no meu) de fiscalização ao compartilhamento paralelo e genérico de arquivos (eu tucanei o nome correto de propósito). Esse tipo de empresa que defende um formato arcaico de negócios é o mesmo que não entende que a maioria das pessoas nunca mais vai comprar um CD do Stevie Ray Vaughan ou de outro artista que mal conhece por 90 pilas.

Na real, a maioria das pessoas nunca mais vai comprar um CD, mas a maioria das pessoas que gosta e entende de música não vai deixar de comprar um CD do Howlin' Wolf com qualidade superior ao MP3 ou pagar por um DVD triplo do The Who. Ou até mesmo um ingresso para ver o show do PUTS - uma parada que eles nunca ouviram falar antes, mas baixaram o som e gostaram.

Sabe o que esse tipo de empresa faz? Se associa ao Google para tirar postagens do ar sem direito de resposta e sem aviso. E dá dor de cabeça, sabiam?

A única coisa que alivia essa dor é uma frase que eu li lá no NoData:
For the major labels, it's over. It's fucking over. You're going to burn to the fucking ground, and we're all going to dance around the fire.

Ou em bom português:
Para as grandes gravadoras, acabou.
Esta porra acabou. Vocês vão queimar até a porra do chão e todos nós vamos dançar ao redor do fogo.


Fiquem agora com Rubin Steiner, pseudônimo do francês Frédérick Landier que é conhecido por seu experimentalismo com música eletrônica e outros estilos musicais. Presente que a grande Lelê me deu em 2003.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Brad Sucks | I don't know what I'm doing



Brad Sucks é o projeto musical de um jovem canadense, Brad Turcotte. Ele abraçou a ideia do “do it yourself” e produz, divulga e distribui tudo o que faz.
Pra tirar uma grana, adotou o copyleft, o creative commons e usa como ninguém o movimento de cultura grátis que tanto apoiamos. Não é um megasucesso e está bem longe do mainstream, mas pra uma pessoa só, filhão, tá ótimo.

Tudo o que grava, está disponível pra download em seu site, inclusive alguns arquivos em open source pra uso de outros músicos. Ainda assim, Turcotte diz que ganhou dinheiro suficiente com direitos autorais por ter suas músicas tocadas na TV, em comerciais e em rádios universitárias. Pois é, gravadoras. Aprendam!

Não é a salvação da humanidade. É um cara O.K. que faz um som honesto. Na verdade, só coloquei aqui porque a faixa Making me nervous não há meio de sair da minha cabeça. Há dias não paro de ouvi-la e cantarolá-la. Não achei justo passar por isso sozinha.

Pensei em comparar Brad Sucks com Beck, mas acho que viajei. O cidadão meio que atirou pra todos os lados e fez um disco bem heterogêneo. Tipo quando fazemos experiência na escola e tentamos misturar água e óleo na aula de ciências, lembra?

O nome I don't know what I'm doing pro seu álbum de 2003 é bem apropriado. Algumas faixas são superpops e cheia de batidinhas eletrônicas, outras têm guitarras bem sujas, braço solto na bateria e vocal gritado, um quê de folk-country-balada também aparece em determinados momentos e, por fim, junta na bagaça um tiquinho assim de carimbó.

Ouve aí, negada. Esse o Blogger DMCA não vai derrubar. Enjoy.

Peace.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Stevie Ray Vaughan & Double Trouble | The Sky Is Crying

















Eu ando com preguiça de escrever aqui. Na verdade não é por vadiagem, mas é que eu não tenho ouvido nada de novo. Bem, a não ser meu projeto musical, mas essa é uma história que eu conto em 2010, tudo bem?

Bom, hoje está chovendo, eu me lembrei desse álbum filho-da-puta de tão bom de deus, digo Stevie Ray Vaughan. The Sky Is Crying, lançado em 91, foi o primeiro álbum póstumo de SRV em um trágico e inconsolável acidente de helicóptero em 90. No álbum dá para ver as influências musicais de Vaughan em três covers sensacionais: Little Wing do Jimi Hendrix, May I Have A Talk With You do Howlin' Wolf e Life By The Drop de Bernard Logan. Fora isso, a faixa-título e Boot Hill são inesquecíveis.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Sporto Kantes | 3 At Last



Vamos atravessar o Atlântico, rumo à Cidade Luz. Oui, mon amour.


Sporto Kantes é um duo parisiense do qual eu tenho pouca ou nenhuma informação. Tropecei neles sem querer e achei bem batuta.

O álbum 3 at last é praticamente uma jam session. Muito jazz, hip hop, rockinho e sintetizadores na medida em um disco com claras influências culturais de toda a Europa.

A segunda faixa, Whistle, cantada com um inglês carregado e um assoviozinho que gruda, é uma graça. Há nela um quê de Fat Boy Slim. Música que deixa a gente alegre, saca? O vídeo tá aí embaixo. Igualmente divertido.

Coisa fina, negada. Enjoy.

Peace.