terça-feira, 29 de setembro de 2009

Chickenfoot | ChickenFoot

















Oxe, pelo visto as coisas andaram calmas.

Eu vou aproveitar a deixa do último post para mais um lançamento fresquinho (ui!) pra vocês: Chickenfoot.

É, tá na moda mesmo montar bandas com integrantes de outras bandas e o Chickenfoot não poderia ser diferente. A ideia surgiu das jams entre Sammy Hagar (ex-Van Halen), Michael Anthony (ex-Van Halen) e Chad Smith (ex-Chili Peppers) no clube do vocalista no México. Nessas brincadeiras, as pessoas perguntavam se eles sairiam em turnê, ou gravariam um disco e eles respondiam que se tivessem que fazer isso, teriam que chamar um guitarrista para completar. Foi aí que Joe Satriani entrou na jogada.

Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

The Dead Weather | Horehound



Mais um lançamento semifresquinho pra turminha que acessa esse singelo espaço: The Dead Weather.

Confesso que esperei por tanto tempo o lançamento do álbum dessa turminha que acabei esquecendo que ele viria a existir. Como me lembrei? Pasmem: ele já está disponível na biblioteca da rádio UOL.

E, como a moda é montar bandas superlegais e descoladas com integrantes advindos de outras bandas superlegais e descoladas, The Dead Weather não poderia ser diferente.

O cabeça do projeto e responsável pelo vocal, bateria e guitarra é o excelente e excêntrico Jack White (White Stripes, The Raconteurs). Alison Mosshart (The Kills) também toma conta dos vocais e da guitarra, além da percussão. Dean Fertita (Queens of the Stone Age) igualmente toca a porra da guitarra, mais o órgão, o piano e o baixo. A banda se completa com Jack Lawrence (The Raconteurs), guardião de mais uma guitarra, mais um baixo e mais uma bateria.

Resumindo a bagaça: quatro negos foda se revezam nos instrumentos no decorrer das faixas de Horehound, um disco pesado, sujo, cheio de efeitos e distorções.

Esse, negadinha, é pra cada um tirar suas próprias conclusões. Enjoy.

Peace.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

George Harrison | Wonderwall Music



















Nesses dias muito se fala sobre Beatles, sobre o fim da banda, sobre o clone do Paul McCartney, sobre qual deles era o mais narigudo, o joguinho de videogame deles, a Yoko, o baseado que eles fumaram no Palácio de Buckingham, as músicas que Michael Jackson (quem?) comprou. Enfim, todo mundo está faturando o seu em cima dos reis do yeah-yeah-yeah!


Mas eu, não. Eu vou compartilhar meu álbum favorito do meu Beatle favorito com vocês.Por coincidência, é o primeiro álbum solo depois que a banda acabou. Todo instrumental, com belas guitarras... Muito foda!

Bom, fora isso, preciso dizer que o papai vai viajar alguns dias, deixar cerveja na geladeira e não quer ver nada inteiro quando voltar, capisce? É o seguinte, estarei em uma daquelas praias paradisíacas no nordeste e não quero me lembrar de nada. Inclusive este blog. Por isso fiquem com Deus. E com esse álbum do George.

Namastê, meu rei.

Ouça aqui.

Nouvelle Vague | Bande a Parte


















Não, não é aquele movimento do cinema francês. O Nouvelle Vague é um coletivo musical francês arranjado por Marc Collin e por Olivier Libaux. O nome deles é um jogo de palavras, que se refere à nacionalidade, ao movimento do cinema e ao uso da Bossa Nova

Eles só gravam covers de músicas punk ou dos anos 80 em versão um pouco mais picante. Experimente Too Drunk To Fuck do Dead Kennedys.

Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.





terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sonic Youth | Hits are for Squares



Essa é pro público paulistano, também conhecido como “cambada de palhaços”. Planeta Terra e Maquinaria: dois festivais e um só dia, o mesmo, no caso. Pau no cu dos produtores culturais dessa ilha chamada Brasil!

E se você, como eu, optou pelo Faith No More, lendária banda de Mike Patton, precisou excluir de seus planos Primal Scream e Sonic Youth.

Então essa é pra gente, que se fodeu e não irá assisti-los, pelo menos não dessa vez.

Hits are for Squares, de 2008, é uma compilação dos sucessos, se é que podem ser chamados assim, de uma das bandas mais incríveis de New York. O Sonic nasceu no mesmo ano que eu, em 1981, e desde então se tornou um dos principais êxitos e referências do rock underground, sem nunca sair do rock underground.

Dissonante, experimental, noise pra caralho. E que vitalidade. Kim Gordon, baixista e vocalista da banda, por exemplo, tem a idade da minha mãe: 56 anos. Acreditam? Pois é. Eu quero ser a Kim Gordon.

Então, negada, chupa essa manga e chora. Enjoy.

Peace.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Scarlett Johansson & Pete Yorn | Break Up

















Em Break Up, Scarlett Johansson solta a voz em duetos com Pete Yorn e ainda assina 8 faixas do álbum. Ele foi gravado em 2006 com inspiração em gravações de Serge Gainsbourg com Brigitte Bardot. Se não fosse pela cantora, talvez eu nunca ouvisse, afinal de contas, indie-folk-pop-romântico definitivamente não é minha praia. Mas rola um som bem legal para uma segunda chuvosa. Especialmente se você estiver acompanhado(a).

Em tempo, não é a primeira vez que a atriz solta o gogó. Em 2008, ela lançou Anywhere I Lay My Head, que não foi bem recebido pela crítica. Não sei como.

Toma que é bom.

Namastê.

Ouça aqui.

sábado, 12 de setembro de 2009

Nashville Pussy | Say Something Nasty

















Sexo, drogas, bebidas, vulgaridade e um pouco de cretinice sulista: Nashville Pussy - uma banda muito legal para você deixar seus filhos adolescentes irem ao show.

Se você gostar, combina na mesma playlist: AC/DC, Turbonegro e Hellacopters que dá um caldo bom.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

Miles Davis | Kind of Blue

















Estou com uma dor de cabeça que só de ouvir o suave tec-tec no teclado branco já me dá vontade de comprar uma bomba H. Por isso vou ser direto: se você ainda não conhece, ouça. Um dos melhores álbuns do Miles Davis. Tão bom quanto o Sketches of Spain.

Toma que é bom.

Ouça aqui.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Beck | The Velvet Underground & Nico (Record Club version)



Beck, Velvet Underground e Nico? Como assim?

Bem simples. Em apenas um dia, sem ensaios e cheio de presenças especiais, Beck inaugurou seu novo projeto, o Record Club.

Que porra é essa? Mais simples ainda. Escolhe-se um álbum clássico e dá-lhe cover de todas as faixas. E assim, no melhor estilo Jack Bauer, em apenas 24 horas, tem-se um disco inteiro, gravado, prontinho.

O eleito para ser o primeiro de uma série foi The Velvet Underground & Nico, obra-prima de 1967, que apresentou Lou Reed para o mundo.

Além do próprio Beck, participaram dessa reunião informal de músicos Devendra Banhart, a dupla MGMT, Jamie Lidell e Thorunn Magnusdottir. O produtor responsável por organizar a bagunça foi Nigel Godrich, conhecido pelos seus trabalhos com o Radiohead.

Aqui está o registro visual e sonoro da gravação de uma das canções, a belíssima Sunday Morning. Pra quem não ensaiou, até que ficou bem bom.

E pra quem se interessou, o Record Club No. 2 já está pronto. Songs of Leonard Cohen, de Leonard Cohen, foi o cover da vez.

Então é isso, negada. Enjoy.

Peace.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pizzicato Five | This Year's Girl

















Se você tem mais de 20 anos, com sorte passou pelos anos 90 sem que Twiggy Twiggy grudasse na sua cabeça igual chiclete no cabelo comprido.

Formado por Maki Nomiya e Yasuharu Konishi o P5 (como também é conhecido) surgiu nos anos 80, mas só explodiu uma década depois com o surgimento do Shibuya-kei. Xibuia-o-quê você deve estar se perguntando, jovem gafanhoto. Mas, calma: é um sub-gênero do pop japonês que combina jazz, pop (claro) e electro. É chamado assim porque surgiu num bairro com esse nome.

Toma que é bom.

Arigatô.

Ouça aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Desert Sessions | Volume Collection



Eu sei porque eu estava lá. Eu sei porque também me senti uma remanescente do passado, pra usar uma ótima definição de velhice. Obrigada, Robert Crumb.

Aniversário do Beto. Os jovens realmente dançaram ao som das músicas de sempre, mas entremeadas por pérolas sonoras, tais como Britney Spears, Back Street Boys, Five e Bon Jovi.

Por Deus! Esses meninos estão se afastando de Cristo. Paciência. O problema não é meu. Que sejam o desgosto de seus respectivos pais. Nada me impede, contudo, de auxiliá-los no caminho da redenção auditiva.

Desert Sessions eram gravações de estúdio experimentais. Funcionava mais ou menos assim: ia uma negada pra uma casa velha, no meio do deserto, repleta de equipamentos antigos. Entre gorós e outras cositas mais, os músicos criavam suas composições ali mesmo e, em poucas horas, tínhamos o mais puro rock'n'roll. Assim, em estado bruto, verdadeiro e incontestável.

Foda, não? E ainda fica mais, prometo.

O criador dessa farra foi Josh Homme (reparem como este ser superior é recorrente em diversos posts). E o estúdio em questão era o Rancho de La Luna, que fica em Palm Desert, Joshua Tree – CA.

Os demais envolvidos no projeto eram PJ Harvey, Dean Ween, Alain Johannes, Twiggy Ramirez, Chris Goss, Dave Catching, Joey Castillo, Josh Freese, Brian ‘Big Hands’ O'Connor, Troy Van Leeuw. Só nego do caralho!

As primeiras Desert Sessions ocorreram em 1997 e a mais recente aconteceu no longínquo ano de 2003. Ao todo, foram 10 sessões e cada uma resultou em um disco sem pretensões comerciais. São apenas registros sonoros.

Esse cuja capa está está aí em cima é um catadão de todas, só pra vocês sentirem a gravidade da situação. E não se surpreendam com canções conhecidas. Alguns dos frutos das Desert Sessions foram parar em álbuns do Queens of the Stone Age.

Bom, desculpem a empolgação e extensão do post. É que eu fico puta quando vejo que é possível fazer alguma coisa que preste e eu sigo aqui, nessa vidinha besta.

Então, negadinha, esse é obrigação. Enjoy.

Peace.